Vivemos hoje um turbilhão de acontecimentos importantes e relevantes no cenário nacional. A política nacional está implodindo e explodindo simultaneamente.
Os noticiários falam de crimes, investigações, prisões, delações (colaborações) e é claro, agora, das paralimpiadas.
Todas essas questões são extremamente importantes e necessárias na discussão nacional, mas, e esse é um "mas" muito temeroso, outros assuntos tão importantes quanto estão ficando à margem sem que decisões importantes sejam tomadas, ou o que é pior, as decisões estão sendo tomadas à revelia da sociedade organizada.
Falando especificamente sobre a área de minha atuação, a educação, nada se tem visto nos últimos meses de avanços importantes para esse setor. O MEC que é o responsável máximo por propor e efetivar a modernização da educação está, simplesmente, estagnado no tempo.
Dezenas de instituições de ensino superior aguardando autorizações e portarias que não são publicadas, cursos carecendo de reconhecimento, projetos importantes totalmente parados e engavetados.
Volto a dizer, todas as questões são importantes, mas uma não pode preterir da outra. Não podemos parar o país até que a política assente ou os políticos resolvam voltar a tratar de outras questões que não sejam exclusivamente as de cunho pessoal e partidário.
Pode parecer um eco essa minha voz, mas vou ecoar enquanto eu entender que é necessário: SEM EDUCAÇÃO NÃO HÁ PAÍS ORGANIZADO E LIVRE DE MAZELAS.
Prof. Charlie
Educação Que Muda
Porque a educação pode te levar a alcançar seu sonho
quinta-feira, 8 de setembro de 2016
segunda-feira, 30 de maio de 2016
Qual curso fazer na faculdade?
Muitos sofrem para escolher qual carreira seguir depois de concluído o ensino médio. Infelizmente a grande interrogação permanece durante a faculdade — será que eu estou no curso certo?
Você sabe que esta resposta é um grande e sonoro NÃO quando:
i) Você entra na faculdade e, como acontece em qualquer curso, as matérias chatas vêm nos primeiros anos, mas você tem esperança nas matérias legais e avançadas do fim do curso. No sexto e último ano, dois além do sugerido para se formar naquela categoria, você ainda não achou nenhuma matéria legal;
ou
ii) Você está no último ano de Física, vai a uma loja de livros usados e gasta R$80,00 em livros sobre ambientalismo, sanitarismo e psicologia. O único livro na prateleira de física que lhe interessou custava R$3,00 e se chamava “Elefantes pulam?”.
Triste, mas acontece muito
Você sabe que esta resposta é um grande e sonoro NÃO quando:
i) Você entra na faculdade e, como acontece em qualquer curso, as matérias chatas vêm nos primeiros anos, mas você tem esperança nas matérias legais e avançadas do fim do curso. No sexto e último ano, dois além do sugerido para se formar naquela categoria, você ainda não achou nenhuma matéria legal;
ou
ii) Você está no último ano de Física, vai a uma loja de livros usados e gasta R$80,00 em livros sobre ambientalismo, sanitarismo e psicologia. O único livro na prateleira de física que lhe interessou custava R$3,00 e se chamava “Elefantes pulam?”.
Triste, mas acontece muito
A Teoria do Nada (baseada em nada mesmo)
Vivemos um período, que ja vem perdurando demais, de total ausência do senso crítico individual e a prevalência da utilização máxima do senso comum.
Na educação isso não é diferente e muitas vezes se agrava ainda mais, pois criamos ou criaram para nós "mitos" que não erram e não podem ser questionados, sob pena de sermos tachados de elitistas ou adjetivos ainda piores.
Tenho presidido bancas para defesa de dissertação e obtenção do título de mestre faz um bom tempo e algo quase permanente nas dissertações apresentadas é a utilização como referencial teórico o escritor Paulo Freire.
O que me preocupa não é a simples utilização de Freire como referencial teórico na área da educação, mas o fato de que nas arguições aos mestrandos é praticamente um pecado capital questionar as teorias das "pedagogias" do senhor Paulo Freire. Como se tudo que ele escreveu e pregou estivesse totalmente acima, e muito acima, de qualquer forma de questionamento e, ninguem ou nada, está acima de ter o que falou ou escreveu questionado, até mesmo este artigo e este escritor.
A hegemonia normalmente se dá pela formação de consensos. O que é tido como consenso fica fora de debates. Torna-se um pressuposto. Intocável e não passível de discussões. Esse consenso não é um fato que demanda superação e não incita dúvidas. Via de regra ele passa sem ser notado e guardam intimidade com o segredo que ignora o belo das diferenças e mascara a realidade dos conflitos.
Se realmente queremos nos tornar e educar uma geração pensante e crítica, devemos acima de tudo aprender a pensar "fora da caixa" ideológica que nos é imposta por quem quer que seja.
Para nossa reflexão (ou não).
Prof. Charlie
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